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Luizinho é campeão da segunda etapa do Mini Ramp Pro Attack, dentro dos Jogos de Verão

segunda-feira, 28 de novembro de 2022



Assistir a qualquer competição de skate, seja em que tipo de pista for, já é eletrizante e empolgante. Para um skatista, o artista do espetáculo, nem se fala, porque o nível de adrenalina é sempre muito alto. E quando o cenário escolhido é um lugar paradisíaco como a Praia do Cepilho, em Trindade, Paraty, tudo fica ainda mais inspirador. Que o diga Luiz Francisco, o Luizinho, campeão de mais uma etapa do Mini Ramp Pro Attack, desta vez dentro dos Jogos de Verão.


Neste domingo, um dos representantes do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 jogou sal na pista, como costumam dizer os praticantes de skate. Debaixo de um sol de rachar, ele deixou o ambiente ainda mais quente com o que mostrou para o público, que lotou as arquibancadas. Apesar da qualidade absurda dos oito finalistas, o fim de semana acabou polarizado entre ele e Caíque Silva, que, na véspera, avançou com a maior nota da semifinal, com Luizinho em segundo.

- O Caíque é mini rampeiro nato. E desde que chegamos já tinha falado para ele que ia brincar na pista. Daí ele respondeu que ia brincar legal, então. Ontem, ele passou na frente, com a melhor nota, e disse a ele que não ia dar mole na final, não. No fim, ele virou pra mim e disse: ‘Pô! Hoje você apelou!- Só resenha, coisa boa, o skate é isso, é amizade. Foi um nível altíssimo de todos, não tenho o que falar. A gente já sabia o que vinha pela frente - desabafou Luizinho.

Ele já havia vencido a primeira etapa do Mini Ramp Pro Attack, realizada em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Agora, repetiu a dose em Paraty, campeão com a nota 87,23. Caíque Silva terminou em segundo lugar (83,21), com Mateus Hiroshi completando o pódio, com a nota 81,94. Um dos skatistas mais completos da cena, por andar no Park, no Street, no Vertical e no Mini Ramp, Luizinho se superou após uma queda no sábado, em que chegou a machucar o cotovelo.

- Falar de lesão, eu até já cansei, isso acontece. Como falei antes, a mini rampa é um terreno veloz, pequeno, então é difícil andar da forma como eu ando, rápido e alto. Mas tenho que me adaptar - disse.

- Nunca tinha vindo a Trindade, que é um paraíso. E moro em Lorena, em São Paulo, que é pertinho daqui, a mais ou menos uma hora e meia de carro. Muita gente que é daqui, às vezes, vai andar lá na minha cidade. Ter essa oportunidade de estar aqui e conhecer o pessoal local é muito legal. Só tenho a agradecer pela receptividade - completou.