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Skatista de Itapetininga é campeã do Street em Criciúma e se emociona ao lembrar das duas cirurgias de joelho que fez
“Coisas boas estão por vir” era o que estava escrito no shape que ela levou para a final do Street em Criciúma, neste domingo (24/03), na pista do Parque da Prefeitura. E uma coisa muito boa veio para Isabelly Ávila: seu primeiro título em etapas do STU, depois de sete anos disputando o circuito brasileiro de skate. E a emoção logo tomaria conta da skatista de Itapetininga (SP), ao lembrar de tudo que teve que superar nos últimos tempos para poder chegar até aqui e poder comemorar um feito que já faz pare da sua história.
O ano era 2021 quando Isabelly descia um corrimão, durante o STU Open Rio, e lesionou o joelho direito. Depois de um tempo, recuperada da cirurgia, voltava à cena. Mas, no ano seguinte, no mesmo obstáculo, da mesma pista, do mesmo campeonato, uma nova lesão, só que no joelho esquerdo. Obrigada a fazer outra cirurgia, deixava mais uma vez de fazer o que mais ama. Mas sabia que desistir não era uma opção. Venceu essa nova etapa da vida e da carreira e retornou às pistas no meio do ano passado. A recompensa veio neste domingo.
“Fico até emocionada pela minha superação, por ter me machucado mais sério duas vezes, feito duas cirurgias, uma em cada joelho, e no mesmo dia 3 de janeiro. Tive que correr atrás para entrar no ritmo das outras meninas. Foi muito difícil. Voltar de lesão é muito complicado tanto fisicamente quanto emocionalmente. Essas lágrimas são de felicidade. Voltar a andar de skate era tudo o que eu mais queria e hoje estou aqui para comemorar muito esse título”, disse Isabelly, logo depois de ser abraçada por todas as outras finalistas.
Com a nota 68,55 logo na primeira de suas três voltas, Isabelly conquistou seu primeiro título em etapas de STU. O segundo lugar ficou com a alagoana Carla Karolina (67,57) e o terceiro, com Kemily Suiara (67,43), que é natural de Planaltina (DF). A campeã lembra que fez alguns pódios nesses seus anos no circuito do STU, mas admite que perseguia muito o lugar mais alto. As lágrimas de uma emoção genuína logo dariam lugar a um sorriso contagiante.
“Eu já tinha uns cinco terceiros lugares e uns dois segundos lugares no STU. Não era possível que esse título não viria! Graças a Deus, tive um bom desempenho nesse fim de semana aqui em Criciúma e deu tudo certo. Queria aproveitar para agradecer ao meu treinador, a meu namorado e a toda essa galera que jogou uma energia muito grande pra pista”, vibrou ela, que já tinha feito a melhor nota entre as 12 skatistas na semifinal de sábado.
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